sexta-feira, 12 de abril de 2019

Surgimento da Escrita

Surgimento da Escrita:

 A escrita que surge, primeiramente, no Oriente Próximo a cerca de 3.000 antes a.c. Este mesmo passado pré-histórico remete-nos para o princípio do símbolo, ou aquilo a que comumente se designa por imagem simples, cujas podem ser encontradas nas pinturas rupestres. Segundo os dados atuais, a escrita teria sido inventada de forma independente em 3 regiões. Ela surge pela primeira vez entre os sumérios, a cerca de 3.000 anos a.c na Mesopotânia. Posteriormente, em torno de 1.500 a.c, há o surgimento da escrita na China e a cerca de 300 a.c na Mesoamérica.

 A escrita é o resultado do conhecimento acumulado ao longo de milhares de anos pelas sociedades sendo exercida através, de desenhos e sinais gravados ou pintados nas pedras. Estes símbolos, porém, ainda não se constituíam em um sistema de escrita.

 O que sabe, hoje, é que entre os sumérios a escrita vai surgir a partir da necessidade de se registrar os bens materiais e as transações comerciais dos tempos administrados pelos sacerdotes. A escrita era essencial para a contabilidade do templo. Deveriam ser registrados, por exemplo, quantas ovelhas foram fornecidas a um pastor ou quantos jaros de sementes haviam sido entregues. Essa contabilidade era feita em tabuinhas de argila onde eram traçados caracteres inúmeros.

  Os sinais vão sendo simplificados e abreviados e já não podem ser mais reconhecidos como a imagem de um objeto específico. Os sinais vão adquirindo significados mais amplos, transformando-se em ideogramas e sendo usados para representar sons, ideias e coisas.

 A escrita deixa de ser apenas uma convenção restrita a um grupo de sacerdotes, tornando-se um sistema aceito pela sociedade sumeriana como um todo. Surge então pessoas que têm como função, fazer esse trabalho de anotação e que tem que conhecer o sistema de escrita, são conhecidos como escribas.
 A escrita cuneiforme, como denominada, foi desenvolvida originariamente para escrever a língua suméria, sendo porém adotada por outros povos como os Acadianos, Eblaitas, Elamitas e Hititas.
Há regiões em que a escrita é introduzida por outros povos e em períodos muito mais recentes como no Brasil em 1.500 a.D ou na Austrálias por volta de 1.788 a.D. Este período em que povos com escrita escrevem sobre povos sem escrita é conhecido como proto-história. São os dominantes, contando a História dos dominados.

Fontes: PasseiWeb
Ketellyn Sant´ana Vieira dos Santos 
Hariadne Ayumi Esmiol Higa 
Higor Jesus Pedro Rosa 
Vitória Poiane
Ketly Mendes

Dinossauros e seres humanos conviveram?

Dinossauros e seres humanos conviveram?

 Já se perguntou sobre o que teria acontecido se os dinossauros não estivessem sido extintos há 65 milhões de anos? Será que os humanos teriam surgido na Terra? E mais: será que os homens e largatões teriam "feito amizade"? Segundo Laura Geggel, do portal Live Science, disseram diversos paleontólogos consultados pela equipe do site, para responder essas questões, é necessário entender como os mamíferos assumiram o reinado do planeta.
 Embora existissem mamíferos na Terra durante o Mesozoico, ou seja, o período em que os dinossauros perambulavam por aqui.

Período de Reinado

  Os dinossauros surgiram na Terra 150 milhões de anos antes do evento que desencadeou o seu desaparecimento, e provavelmente teriam continuado evoluindo se  a sua existência não tivesse sido tragicamente interrompida. Se esses animais não tivessem sido extintos, os mamíferos dificilmente teriam tido chances de evoluir e, portanto, é possível que os primatas jamais tivessem existidos e, consequentemente, os humanos. 

 A Pergunta:

Entrevistamos 30 pessoas entre 18 a 78 anos, e a pergunta era "Os dinossauros e seres humanos conviveram?" e obtivemos as seguintes respostas:

Pessoas que disseram SIM
Pessoas que disseram NÃO
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TOTAL:12
TOTAL:18

Por que existe essa confusão?

Há uma teoria já muito antiga, que diz que os homens e os dinossauros coexistiram na mesma época, será que isso realmente aconteceu? Agora iremos mostrar alguns fatos que confundem muitas pessoas:

1)DESENHOS PRIMITIVOS: 



2)FOSSEIS DESCOBERTOS: 

3)E A BÍBLIA O QUE DIZ:

Vamos a verdade:
Se os dinossauros não tivessem desaparecido da face da Terra, os mamíferos jamais teriam se desenvolvido da forma como fizeram- e nós, humanos, possivelmente não estaríamos aqui hoje. Portanto, respondendo à pergunta do título da matéria, a resposta é: NÃO, DE JEITO NENHUM!!

Fonte:Biosom
Ketellyn Sant´ana Vieira dos Santos 
Hariande Ayumi Esmiol Higa
Higor Jesus Pedro Rosa
Vitória Poiane
Ketly Mendes

terça-feira, 9 de abril de 2019

Sambaquis

Sambaquis:

Sambaquis são montes compostos de moluscos (de origem marinha, terrestre ou de água salobra), esqueletos de seres pré-históricos, ossos humanos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos.É resultado de ações humanas, ou seja, são montes artificiais, com dimensões e formas variadas. 
A palavra ´´sambaquis´´ tem origem Tupi, e é a mistura das palavras tamba (conchas) e ki (amontoado). 
Os sambaquis são locais muito antigos, onde os homens comiam moluscos em grande grupos. O formato dos sambaquis vão dos cônicos aos semi-esféricos. Dependo da região, são conhecidos por casqueiros, concheiros ou berbigueiros. 
O primeiro sambaqui estudado está na Dinamarca. Alguns sambaquis em países Europeus e no norte da África foram datados como de 4000 a 2000 a.c. 
No Brasil, existem sambaquis em vários pontos do litoral brasileiro, sendo que em Santa catarina estão os maiores sambaquis do mundo. Nesse estado, existem sambaquis em todo o litoral, que chegam a ter 25 metros de altura e centenas de metros de extensão. Tem idade aproximada de 5.000 anos. Em nosso país existem sambaquis inclusive no baixo amazonas e no Xingu. 
Dentre os utensílios encontrados nos sambaquis brasileiros, muitos são feitos em rocha, como os quebra-cocos, facas, machados de diabásio semi-polido, raspadores e pontas. Os anzóis, furadores, pontas de flechas e arpões encontrados são feitos de ossos. 
As explicações possíveis quanto á finalidade dos sambaquis são diversas. Para alguns pesquisadores, eles seriam depósitos dos restos de alimentos, de carcaças e ossadas de animais, servindo também, não se sabe por que, como abrigo de sepulturas de humanos. Não eram utilizados como moradias, enfim. 
Existem pesquisadores que defendem que os sambaquis serviam como acampamentos temporários. 
Para outros pesquisadores, os sambaquis seriam habitações temporárias , o que explicaria a presença de sepulturas. Servia também, nessa versão, como depósito de materiais. 
Apesar de serem patrimônio da União, verdadeiros crimes ambientais destruíram parte dos sambaquis brasileiros, como construções irregulares em áreas protegidas e a extração de cal por industrias ínescrupulosas. 
Ketellyn Sant´ana Vieira dos Santos
Hariadne Ayumi Esmiol Higa 
Higor Jesus Pedro Rosa
Vitória Poiane
Ketly Mendes

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Sítios Arqueológicos no Brasil


Sítio Arqueológicos no Brasil:

Sítios Históricos:

Os sítios históricos são assim chamados, e limitados, principalmente pela estrutura de uma construção ou até pelo entorno de importância histórica e cultural das sociedades viventes. Fazendas, quilombos, igrejas, praças, casarões, castelos, cemitérios, palácios etc. Estes são tipos de locais que podem ser considerados sítios arqueológicos, desde que este local seja reconhecido pelos arqueólogos como um local de importância histórica e que seja tombado.
As ruínas da Redução de São Miguel Arcanjo são um exemplo de sítios histórico bem conhecido no Brasil, localizado em São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul. 


Sítio Abrigados:

Um sítio abrigado é simplesmente definido pela presença de uma estrutura natural que o proteja, pelo menos parcialmente, do sol e da chuva – como paredões rochosos e cavernas (no segundo caso também chamados de sítios em caverna). No caso de sítios em abrigo é relativamente comum a presença de representações rupestres, como pinturas e gravuras. Os sítios abrigados podem ser tão antigos quanto os humanos.
O sítio arqueológico Toca do Boqueirão da Pedra Furada, localizado no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí, é o sítio abrigado sob rocha mais famoso do Brasil. Ele possui dezenas de pinturas rupestres e é o mais antigos do Brasil, datando até 40 mil anos.

Sítio a céu aberto:

O sítio a céu aberto é o oposto do sítio em abrigo, ou seja, sem presença de estruturas naturais que protejam os vestígios do sol e da chuva. Sítios a céu aberto, se não houver artefatos expostos na superfície do solo, ou alterações significativas no relevo do terreno, só serão identificados através de algum tipo de intervenção no solo. Sítios a céu aberto podem ser tão antigos quanto a própria humanidade.
O sítio arqueológico Abreu & Garcia, localizado em Campo Belo do Sul, em Santa Catarina, é um exemplo de sítio a céu aberto identificado por modificações do relevo que formam montículos artificiais no local.

Sítio Megalítico:

Um tipo de sítio arqueológico a céu aberto que pode ser facilmente reconhecido é o sítio megalítico. Talvez os exemplos mais conhecido de estruturas megalíticas sejam a famosa Stonehenge, na Inglaterra, ou as gigantes estátuas (os moais) da Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico.
Sítio megalítico Rego Grande, no Amapá. 
 
Até poucos anos atrás não se sabia da existência desse tipo de sítio no Brasil. Mas há pouco anos atrás foram identificados alguns sítios  megalíticos no estado do Amapá. Os sítios megalíticos são assim chamados por apresentarem estruturas formadas por blocos monumentais de rochas dispostas de maneira organizada. No, Brasil estes sítios parecem ser bem recentes, de cerca de 1.000 anos atrás.
Os moais, como são conhecidas as estátuas gigantes com 700 anos de idade, são mais um exemplo de estruturas megalíticas que, juntas, formam sítio arqueológicos na Ilha de Páscoa.

Sítio de Terra Preta:

Ainda em território amazônico, podemos identificar os sítios de terra preta. Estes sítios são assim classificados basicamente pelo fato de que o solo em do sítio e seu entorno são extremamente escuros, resultante do acumulo de matéria orgânica, devido às atividades realizadas pelos grupos que ocuparam estes locais da Amazônia. Estes sítios raramente têm datações mais antigas de 4.000 mil anos atrás. Nestes sítios são encontrados inúmeros artefatos cerâmicos, incluindo até mesmo montículos artificias formados pelo acumulo de fragmentos cerâmicos.
O sítio arqueológico Hatahara, localizado em Iranduba, Amazonas, é um famoso exemplo de sítio de terra preta da Amazônia.

Geoglifos:

Outro tipo de sítio identificado na Amazônia são os sítios de geoglifos. Geoglifo é um termo que tem sido utilizado para se referir aos desenhos monumentais formados na superfície do solo. Sítios arqueológicos com presença destes desenhos são encontrados no mundo inteiro, tendo como exemplo mais famoso as linhas de Nazca, no Peru. No Brasil os geoglifos pré-históricos foram descobertos recentemente.No Brasil, geoglifo é nome geral dado para sítios arqueológicos encontrados no Noroeste do estado brasileiro do Acre que apresentam valas artificias formando figuras geométricas variadas como círculos, quadrados e elipses – que podem aparecer de maneira isolada, interligada ou sobreposta a outras figuras. Este nome é um neologismo a partir do grego geo = “terra” e graphein = “escrever” e traça um paralelo outras complexas figuras geométricas, zoomorfas (em forma de animal) ou antropomorfas (em forma humana) encontradas em outros locais ao redor do mundo, como as linhas encontradas no deserto de Nazca, no Peru. Em outros locais no Sudoeste da bacia amazônica, entre o Sul de Rondônia e o Norte da Bolívia, sítios muito semelhantes aos encontrados no Acre são conhecidos por outros nomes, tais como zanjas circundantes (“valas circundantes”, em espanhol), canals e ring ditches (“canais” e “valas circulares”, em inglês), entre outros.
A Fazenda São Paulo, localizada em Xapuri, Acre, é um exemplos de sítio arqueológico com presença de geoglifos monumentais.
Fonte: ArqueologicaHistória


 Ketellyn Sant´ana Vieira dos Santos
Hariadne Ayumi Esmiol Higa
Higor Jesus Pedro Rosa
Vitória Poiane
Ketly Mendes